Normalmente nunca comemorei "mensários". Não como na casa de uma amiga minha, onde cada mês é quase uma festa para seu pequeno. Também pudera, o menino nasceu prematuro, então... Bom, o "simples" fato de minha filha esbanjar saúde já seria motivo suficiente para uma festa mensal... O fato é que sempre me lembro, especialmente quando o fim do mês tem 31, dia em que ela nasceu, do mês de maio de 2010. Exatamente como hoje, quando minha doce Isabela completa mais um mês de vida: já anda feito uma bala e surge de qualquer fresta; faz 4 refeições ao dia, entre merendas frugais e sopas de carne, frango, peixe ou feijão (com um Danoninho ou uma papinha Nestlé e um miolinho de pão aqui e acolá, que ninguém é de ferro!), mamando à noite (acordando, de vez em quando, de madrugada para um "lanchinho" no peito); ainda não fala (ao menos não do nosso jeito...), soltando, por entre adoráveis gritinhos e poucas palavras ("car", para carro; "bô", para acabou; "dô", para elevador; "ma-mã" você sabe pra quem e "ba-bai"... Foram pouquíssimas vezes que ela disse essa palavra, mas isso já é outra história...) – esta é a SuperFilha no alto do seu 1 ano e 3 meses completos!
E, como só fala algumas palavrinhas soltas (apesar de entender tudo), ainda não articula frases em sua doce e livre cabecinha... Sendo assim, não fica muito difícil descobrir do que ela gosta! Afinal, se Mel Gibson,
na adorável comédia Do que as mulheres gostam, tinha o poder de ler as mentes de incautas representantes do sexo frágil, e Michel Melamed, no inteligente especial global Afinal, o que querem as mulheres?, desesperava-se para descobrir o que almejava o doce universo feminino, não se precisa de tanto esforço no caso da SuperFilha – ela ainda é só um "projeto de mulher": basta olhar para aqueles olhinhos expressivos (ou para todo o corpinho, que vibra com alguma alegria sincera) para ver o que aquela linda garotinha está desejando! Mas, afinal... Do que Isabela gosta?
Como no dizer daquele lindo samba antigo, Esta Melodia – que, por sinal, ela adora ouvir, na hora de dormir, na voz do Papai –, "quando vem rompendo o dia" (ou, às vezes, um pouco antes...), Isabela já mostra a que veio: se acordou de bom humor (75% das vezes), ela já anuncia com seu meio corpo quase dependurado para fora da rede, é só sorriso quando aparecemos para buscá-la e quando vai, no braço, cumprimentar quem está em casa! Hora do lanche? Adora mamão, banana, pera... Neste caso, melhor dizer o que ela não gosta: abacate e suco de cajá! O mesmo se aplique às sopas: que venham todas, que ela ama papar tudo!
Mas para além de comer, de dormir (e de acordar) bem, logicamente que os interesses de uma garotinha de (pouco mais de) 1 ano bem vivido passa pelos seus brinquedos: com tantos bichinhos de pelúcia, bonecas e joguinhos de encaixar, ela sempre acha um jeito de mostrar quais são os favoritos – embora, nessa idade, um celular, um
controle remoto, uma etiqueta ou uma embalagem qualquer, muitas vezes, costumam ser bem mais interessantes... Bonequinha do Vasco (Torcida Baby), um pinguim de pelúcia (da série Salve o Planeta - Animais em Extinção), um livrinho ilustrado (da série Baby Einsteins) são os seus favoritos – sem poder olvidar os maiorais na sua preferência: seu Cuco Aprender e brincar, da FisherPrice, cujos botões são habilmente manipulados pelas gordas mãozinhas em meio aos "cucos" do passarinho que entra e sai e das muitas cançõezinhas entoadas o dia inteiro (presente de aniversário da "Tia" Drica), e seu "possante" Tico-Tico da Turma da Mônica (também presente de aniversário, desta vez, especial do avô Carlito e da avó e madrinha Dilena)! Agora fiquei na dúvida: velocípede seria brinquedo ou "brincadeira" (ou um pouquinho dos dois)?
Ela não liga muito pra música, a não ser quando esta vem acompanhada de imagens: vinheta de novela ou de jornal televisivo faz com que ela voe de onde quer que esteja para presenciar! Por isso, não havia como acabar esta croniqueta sem mencionar sua atividade favorita: tente mencionar as palavras "galinha" ou "patati" ou ainda "macaco" perto de Isabela e verá um super-sorriso nascer com um gritinho de fã acompanhando! São as palavras mágicas para ela acreditar que mais uma sessão de A Galinha Pintadinha (Vols. 1 e 2), Patati e Patatá e Bebê Mais: Música, seus vídeos favoritos, que controlamos em uma sessão por dia de um dos DVDs, cujos primeiros acordes, ainda com os créditos iniciais, dela já arrancam uivos de alegria! Mas isso também é outra história...
Sem dúvida alguma, não é nada difícil saber o que a SuperFilha gosta: basta olhar pra ela - da mesma forma que pra mim, superfeliz com cada sorriso de alegria da minha pequena gorducha... Felizes 15 meses de vida, meu amorzinho!
"Viva a Mariana..." Não: viva a Isabela! Foi o que fiz aqui em casa, para "adaptar" o nome da SuperFilha à canção que ela mais curte do DVD da Galinha Pintadinha - "Isabela conta três: é um, é dois, é três..."
E quando a "nossa cara", depois de meses a fio engatinhando (desde os 9 meses) e andando de lado apoiada pelas paredes, adiando por um bom tempo "o primeiro passo", resolve, quase que do dia para a noite, botar as lindas pernocas para agir, soltinha, soltinha?! Estou falando daquele capítulo tão microcosmicamente individualizado, ao mesmo tempo em que tão conhecido no imenso universo da criação dos filhos: oficialmente ontem, 16 de agosto de 2011, com um ano e dois meses (e meio) de vida, Isabela andou!

cabalístico quando ao dia e ao mês (especialmente se diante de uma época já tão marcada pela superstição como o é agosto), mas porque aquele, decididamente, fora um dia duplamente especial pra mim... Primeiro, porque era o meu primeiro Dia dos Pais como pai e, logo em seguida, era a data que eu havia escolhido para iniciar um projeto acalentado desde a barriga da Mamãe: escrever, através de crônicas, um blogue dedicado à nossa filhota...
Legal, então eu seria o SuperPai, o "último filho de Krypton" e casado com uma terrestre, a Mamãe, com a SuperFilha, um lindo bebezinho meio terrestre, meio "kryptoniano", capaz de grandes prodígios - como já visto no
E como seria a SuperFilha? E a Mamãe? Dúvidas que persistiram até abril de 2011, quando, depois de algumas confabulações em família (e de algumas blogueiras Mamães-Prodígio terem descoberto meu "segredo"), finalmente eu revelava nossas identidades secretas: no meu dia-a-dia eu era o pacato professor e advogado Clark, digo, Dilberto; a Mamãe, uma competente analista de sistemas, chamava-se Jandira; e nossa linda filhinha superpoderosa era a doce Isabela...
E, diante do meu segundo Dia dos Pais como pai (próximo domingo, dia 15), aproveito para felicitar o meu pai Carlos Humberto (o "famoso" Carlito) e todos os papais que amam e cuidam de suas crias de qualquer idade com atenção e carinho: se não somos "super-heróis" fictícios cheios de incríveis poderes e cobertos apenas de qualidades, que sejamos, ao menos, os heróis dos nossos meninos e meninas por todo o tempo em que estivermos neste mundo real cheio de dificuldades e, ao mesmo tempo, também cheio de belezas e gratas surpresas... como o lindo sorriso da minha doce Isabela, que mudou a minha vida, iluminando tudo em volta... 




