Sei que, assim como na fala do personagem Baby, daquele antigo seriado da Família Dinossauro (imagem acima), não sou a Mamãe - nem quero ser! E sempre dou graças a Deus quando meu aniversário escapole do dia das mães e cai num "dia comum" - assim, não tenho que "competir" com quem nunca precisei (até porque sei que perco de lavagem, ré, ré). E falo tanto da mãe do SuperTrio quanto da minha, a Vovó-Dinha - que, além de avó, acumula a função de madrinha da SuperFilha.
Nunca apreciei muito meu aniversário... Fica aquele peso, aquelas homenagens (hoje, não, que ando muito afastado de muitos...), acaba batendo uma melancolia...
Mas, cá entre nós: descobrir, sem querer (de verdade: não fucei nem fuçaria), na agenda da Filha, um grande coração com os dizeres "ANIVERSÁRIO DA MAMÃE" em fevereiro, e, na folha do meu, nenhuma lembrancinha... Sei lá... Mais ou menos como aquela coisa de "Não me deem presentes", mas, na hora, ser aquela ladainha porque todos vieram de mãos abanando?! Mas é isso mesmo: "é dia de semana, uma segunda-feira", "Tudo muito normal...", "A gente cria para o mundo"... E assim seguiu o meu dia na minha autorresignação - quanto drama!
Sensível demais? Pode até ser - por mais que não queiramos, essas datas sempre nos cobram muito... Além do mais, nem a SuperFilhotinha nem o SuperFilho possuem ainda maiores iniciativas, no alto dos seus 5 aninhos, para me felicitarem ou fazerem qualquer festinha que não seja devidamente pré-programada... Mas qual não foi a minha surpresa quando, folheando novamente sua agenda no dia seguinte na hora das tarefinhas, e (ainda) suspirando pela falta de menções (chato...).. Mas sabe como é: com, minha Rainha primogênita percebeu e me disse:
- Ah, Papai: nem escrevi nada no seu dia...
E, realmente, estava lá: logo nas primeiras páginas da agenda da Bubu, um coraçãozinho no dia 13 e um grande e enviesado "ANIVERSÁRIO DO MEU PAI"...
Valeu...






