Para o meu amor lindo:
Mesmo às vezes sem entender direito que monstro te mordeu,
Eu vou sempre adorar ser uma “criança adulta” para sempre poder brincar
contigo...
Vamos ler agora mesmo sobre esse monstrinho “de verdade” e bem real?
Este é o meu brinquedo de leitura pra ti,
Feliz Dia das Crianças, hoje e sempre (me acompanha?)!
Do Papai, em 12.10.2015
Aproveitando o gancho do
enorme sucesso infantil Que monstro te mordeu?, especialmente
junto à SuperFilha, desde que passou
a ser exibido no Discovery Kids há pouco tempo (mas lançada
no finalzinho de 2014 nos canais Rá Tim
Bum e TV Cultura), apus essa
dedicatória acima num livro que lhe comprei recentemente, O que não cabe no meu mundo:
Preconceito (Cedic, 2012), parte de uma coleção literária onde, a cada
fascículo, um conhecido vício é apresentado como um “monstrinho da vida real” a
ser evitado (preguiça, mentira, inveja, teimosia etc.) e são ensinadas lições de ética e moral
para a criançada – ideia similar, mas bem melhor explorada no divertido e
inteligente mais recente programa do mestre Cao Hamburguer (Castelo RáTimBum), onde, em cada episódio, um novo monstrinho (relacionado
a questões como a compulsão por querer tudo que está à venda ou a gula por fast food, como o Quero-Quero ou o
Delíverson) surge para atazanar alguém no “monstruoso Mundo dos Monstros”,
lugar que conta com, além de um incrível elenco de manipuladores/vozes para bonecos
bacanas, a gracinha estreante na TV Daphne
Bozarski, excelentre atriz e cantora de 23 anos que praticamente desaparece
na fantasia/maquiagem da efusiva menina-monstro Lali, com suas descobertas num novo mundo estranho (metáfora para os
próprios sentimentos dos pequenos espectadores: identificação imediata).
O livro em questão, como
deu pra perceber pela própria dedicatória, foi escolhido como um dos presentes
para este Dia das Crianças – afinal,
como para a criançada hoje é o “dia oficial de ganhar brinquedo”, quem disse
que ler não pode ser uma bela forma de brincar?! Ainda mais quando, mesmo para
aqueles ainda não iniciados nas artes das letras, ou mesmo dos “monstrinhos”,
como é o caso dos SuperGêmeos, existem
excelentes formas de introdução à prazerosa atividade da leitura! Assim, além
da Filha, os lindos superbebês também levaram os seus
exemplares – no caso, os seus primeiros livrinhos: para a SuperFilhotinha, O Cordeiro procura sua mãe (Série Filhotes Fofos, Ed. Ciranda Cultural),
com um lindo carneirinho como protagonista e cuja cabeça grande e fofinha permeia
todas as folhas duras e, se apertada, fala pequenas frases entre divertidos
gritinhos de “béééé”; já para o SuperFilho
(recentemente descoberto como “BatFilho”
graças ao Dia da Família: última postagem), um livrinho de
apresentação do herói Batman com páginas ainda mais duras
e pequenos quebra-cabeças nelas encaixados para futuras montagens, tudo para
lhe despertar ainda mais a habitual curiosidade do meu pequeno Hulk literato...
Mas nem só de monstros –
ou de bons livros – se vive neste especial dia 12! Assim, mantendo a bela
tradição de dar brinquedos para a gurizada, comprei, além dos livros, outros
presentes para todo mundo: para a minha garotona, a tão cobiçada boneca Luna, de outro sucesso
televisivo nacional, a educativa animação O Show da Luna; e, para os três SuperFilhos de uma vez (já que os
pequeninos já têm bastantes opções em casa e curtem bem mais uma farra de
brincadeiras com a mana mais velha do que novos mimos), um “brinquedo coletivo”,
a barraca da Peppa! O leitor está
achando que o Papai aqui, como a
grande “criança-adulta” da dedicatória, foi um tanto quanto exagerado?
Não creio: sempre tenho o freio da Mamãe! é que não resisto, aproveitando a data festiva, a uma tão boa desculpa
para presentear com brinquedos novos – que, na minha opinião, também podem
alimentar possíveis brincadeiras para trazer à tona os outros
brinquedos esquecidos no cesto ou na estante! Ah, e sem poder esquecer que as
avós também colaboraram bastante com essa farra: a Vovó-Dinha deu para a superduplinha
o divertido e carismático DVD O
Mundo do Bita – Brincadeiras e, para a afilhada-neta, um boliche da Frozen – que, por sua vez, recebeu da Vovó Lena um lindo pequeno pônei da Cinderela para pentear da linha
Palace
Pets (graças a uma “forcinha” dada, ré, ré, ré).
E antes que algum
entendido no assunto infantil venha me tachar de “Monstro Quero-Quero”, não me
bitolei somente na angústia esganada de encher minha criançada de brinquedos,
como também lutei contra o cansaço e a costumeira falta de tempo para tentar
dar aos filhotes um belo feriadão – especialmente em relação à mais velha, que
ainda teria o Dia dos Professores juntado à segunda, 12! E, assim, ela brincou
a valer na casa da Vó-Dinha na sexta; seguiu para a aguardada festinha de 3
aninhos da coleguinha do condomínio (agora morando em outro condomínio...); acompanhou
a família inteira rumo a um novo shopping
local para assistir a uma apresentação de dublagens "Sonho de Princesa”
(que, tirando as belas intérpretes da Wendy do Peter Pan e da Rapunzel, só
tinha bruxa, na verdade!); passou, junto aos irmãozinhos, um ótimo fim de tarde
do dia especial na grande recreação no condomínio da Vó-Dinha (ela, outra vez);
e, por fim, curtiu uma pizza ligeirinha, porém gostosa, numa pizzaria repleta
desses parquinhos tão atrativos à criançada – e com a promessa de mais uma recreação num buffet local, para o próximo sábado, pela associação do trabalho do SuperPai... Ufa! Para tanto movimento (e
olha que fiquei devendo a praia prometida, por causa de um mal-estar
virótico...) é preciso ter “peito de remador”, como diriam os poetas-mor de
nossa MPB, Vinícius e Chico... Mas, nesse peito forte, jamais pode deixar de
bater um macio coração leve e esperançoso, que vibre com cada coisa infantil
que cerca os nossos filhos – só assim estaremos realmente sendo “crianças
adultas” a acompanhá-los por toda a sua infância, durando o quanto essa fase tão curta, porém maravilhosa, quiser durar...











