Diários do Papai, 31 de Julho de 2019
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| A cara das férias: assim como nos Quadrinhos, o Cebolinha quase atrapalhou tudo - no caso, o filme de sucesso Laços, com o fraco desempenho destoante do menino intérprete do "pelsonagem", Kevin Vechiatto... E, assim como na vida, muitas coisas nas férias acabam atrapalhando bastante os caminhos previamente traçados... |
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| Rio Bacanga - vista do Palácio dos Leões "Subo neste palco..." |
Ao todo, foram 2 praias (uma vez na distante e não tão bela Panaquatira e outra, no infelizmente poluído Araçagy); 5 filmes vistos no Cinema (Patrulha Canina só para os gêmeos; o lindinho Mônica Laços só para a mais velha; e, para todos, o ótimo Toy Story 4, o apenas engraçadinho Pets 2 e o desnecessário Rei Leão) e mais outros tantos pela televisão/internet; 1 singela colônia de férias de uma semana aqui mesmo no SuperCondomínio (afora as descidas comuns ao play do dia-a-dia); 2 idas à piscina de condomínios: uma num evento com a Vó-Dinha e a outra, com o Tio Vefinho); pelo menos 1 ida a cada um dos 5 shopping-centers da Cidade (com direito aos brinquedos e sorvetes de direito...); e uma voltinha breve em cada um dos passeios de praxe por aqui (Lagoa da Jansen; Espigão Costeiro na Península da Ponta d'Areia; Museus no Centro Histórico etc.) - esta foi a contabilidade básica deste mês de julho que ora se finda, já deixando saudades no atualmente preguiçoso ao extremo SuperTrio!
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| Bandeirinhas juninas na Rua Portugal - Centro Histórico "Da fogueira de São João Quero ser sempre o menino..." |
Férias... Tempo de descanso e de passeios, férias são, na prática, um microcosmo da própria vida: por mais que planejemos, nem sempre é possível se ter controle sobre tudo! E, assim, apesar da previsibilidade de contas apertadas com dinheiro escasso - e, consequentemente, de qualquer possibilidade de viagens e maiores passeios, tal como solicitados pela SuperFilha - e de algumas alternâncias de tempo - chuvas ocasionais eram aguardadas como "estraga-prazeres" de alguns pequenos eventos -, muitos imprevistos acabam por nos tirar quase que completamente da reta original traçada... Vide o que se deu neste mês: uma semana de inteira prostração para os Supergêmeos (um pouquinho mais para a sensível coxinha esquerda da SuperFilhotinha) em razão daquela dolorosa vacina tetraviral; mais umas semanas de dura virose para o Papai aqui (depressão...); uma queda, um nariz sangrando e muita confusão em razão de inaceitáveis descuidos num desses parquinhos de shopping com a minha pequenininha (de novo ela...) e 'otras cositas mas' quase comprometeram toda a graça por completo...
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| Monumento a São José de Ribamar "Meu divino São José..." |
Mas nada que pequenas doses de entusiasmo aqui e ali por alguma diversão, acrescidas da alegria em rever a prima AnaCarol (que, mais uma vez, esteve conosco em muitos ocasiões e... comeu pastel!), não compensassem as penúrias econômicas ou de espírito: e, ainda que faltando muitas iniciativas necessárias - especialmente para com o SuperFilho, que ainda carece da atenção devida -, porquanto conciliar os afazeres domésticos, o cuidar de três garotinhos e os eventuais frissons de julho não seja tarefa das mais fáceis, acredito que todos se esforçaram: as "vovós Lena" marcaram presença na medida do possível e a Mamãe, a fim de celebrar o finalzinho das férias, resolveu botar a mão na massa inventando o "Doce do Saci", "iguaria" oriunda de um divertido código de família entre as crianças e eu em razão de alguns livros infantis sobre folclore lidos!
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| Vista do Espigão Costeiro - Ponta d'Areia "... Tem que morrer pra germinar..." |
Férias, no fundo, são um reflexo da vida: aquele estado da alma em descanso e sem compromisso como fuga momentânea - quando deveria ser a sensação perene do ano inteiro... Portanto, nada de tristeza, que em dezembro tem mais! Na verdade, todo dia, né, Filhos...?! Afinal, como palco maior da encenação do Auto das Férias, a vida pode nos surpreender muito positivamente com inúmeras e adoráveis possibilidades de encontros, criatividade e diversão sem fuga a cada dia de rotina comum e estressante - basta acreditarmos (assim como no quadro que dei para Beloca por ocasião da volta às aulas: "Eu acredito em unicórnios") e nos esforçarmos no mínimo do que se nos espera e, voilá, eis que uma brincadeira coletiva com os joguinhos de casa (mas nada de tablets, celular ou qualquer outro eletrônico, hein, Dodó?!), uma ida a um supermercado ou mesmo um passeio mais elaborado podem muito bem trazer o eterno frescor dos tempos de férias a um normalmente cinzento agosto, por exemplo... Então, boas férias - sempre!
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| Arrumação do SuperQuarto ajuda muito a começar tudo de novo... |











