sábado, 30 de junho de 2018

Sempre rir...


Diários do Papai, 29 de junho de 2018
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A piada indigesta da Copa 2014: fantasma da copa passada...
Sim, sim... Copa do Mundo até que é um período que traz boas lembranças: 1994, fim de ensino médio e Brasil campeão com Romário e uma Seleção de jogos sofridos, porém memoráveis; 2002, acordando cedo para ver o Penta com Ronaldinho, Rivaldo e Cafu em grandes fases... Mas aqueles eram tempos de juventude, nem planejava quantos filhos teria, e, infelizmente, de lá pra cá no Futebol foi só ladeira abaixo: além dos intermináveis escândalos da cartolagem, jogadores com salto cada vez mais alto e futebol cada vez mais rasteiro (que o diga o pífio vasquinho...), faz tempo que nem eu nem ninguém mais se anima muito na SuperFamília por causa desse momento "patriótico-carnavalesco-feriado nacional"! No entanto, apesar de não estendermos uma bandeira gigante na sacada ou transformarmos o Familiomóvel num "veículo diplomático oficial" (com uma bandeirinha de cada lado), foi a Mamãe que, com uma tirada impagável, acabou por nos devolver alguma animação pra ver o atual Mundial, na Rússia: - Olha, esta será a primeira Copa em que não teremos um bebê de poucos dias a gritar no ouvido mais alto que a torcida brasileira na hora do gol... Precisamente: a SuperFilha, em 2010, com menos de 1 mês, e os SuperGêmeos, em 2014, com pouco mais de 1 mês de nascidos, nos respectivos inícios das copas em junho, não deixavam a gente ver um drible sequer - embora aquele 7 X 1 todo mundo tenha visto...

Pois é, por aqui é assim: como correrias e angústias nunca faltam, se faltar um mínimo de espirituosidade... tudo trava e passa a pesar demais! Ainda preocupados com o quadro do SuperFilho, que tal rir com alguma ecolalia fora de hora? E a mais recente "Acontece na UFMA!", que ele repete em alto e bom som, a lembrar a abertura do jornal da Rádio Universidade de logo cedo, na hora em que seguimos para a escola, é tiro e queda para uma bela gargalhada geral! O tédio tomou conta da noite deste feriado de São Pedro? O Papai aqui imita o Bob Esponja, o Patrick e o Lula Molusco, e os SuperFilhotinhos abrem aquele sorrisão lindo na hora de escovar os dentes com suas escovas temáticas do abilolado personagem infantil! Veio uma inusitada tarefinha da escola e a Filha está agoniada em ter que criar duas adivinhações? Corro para acudi-la, a botar em ação toda a criatividade para ajudá-la e acabo saindo com as seguintes "pérolas" do moderno "o que é, o que é": "- O que o ganso maranhense disse para o outro? - Marrapato!" (explicando para os "de fora": existe um regionalismo por estas paragens, "marrapá", que é uma corruptela de "Mas rapaz - que coisa!", diante de algum estranhamento); - Por que a Florzinha estava zangada com a Lindinha no dia do seu aniversário? - Porque estava faltando docinho..." (essa homenagem às Meninas Superpoderosas nem precisa de explicação, ré, ré)!

Mas nada supera a graça natural da inocência de uma criança... A mais velha, noutro dia, na hora do lanche, mandou sem querer: - Mãe, como você consegue fazer pipoca com gosto de pipoca? A Vovó não consegue... Mas não conta pra ela! - ai, ai, ai... Mas foi mesmo a SuperFilhotinha, no auge das suas descobertas de 4 anos, misturado ao seu notório caráter de "chata pra comer" (igual ao famoso programa da GNT, ciscando qualquer farelinho não-identificável para fora do prato), a responsável pela melhor piada (involuntária) da casa: no último final de semana, mais precisamente no domingo, ocasião em que normalmente exibo meus limitados dotes culinários em comidinhas especiais desde o café da manhã, inventei de fazer, depois de uma rica omelete e de um belo yakissoba (que, modéstia às favas, agradou até a falante Dona Luizinha, nossa exigente passadeira), um cachorro-quente, de carne moída e molho natural de tomate com manjericão para o lanche da noite.

A mais velha adora esse acepipe, mas não me lembrava se já havia dado aquele sanduíche para os "mini-chefs" da casa... O curioso é que o nada gourmet Filho aceitou, de bom grado, ver a preparação do pão, com generosas colheradas de molho à bolonhesa caseiro e batata-palha (sem sal, por favor), e chegou a se lambuzar com um pequeno exemplar que lhe fiz - pequeno mesmo, que anda numa falta de apetite muito da sem graça! Já a Filhinha... nada de se aproximar! E assim, quando todos a chaleiravam para que experimentasse, alguém soltou: - Vem, Dó... Vem provar o cachorro-quente! -, no que nos daríamos conta de que, até então, o famoso lanche ainda não lhe havia sido devidamente apresentado, dada a surpresa desesperada da pequena que, aos gritos e já quase aos prantos, replicou: - Não 'queo', não 'queo'!!! Não vou comê 'cachôo' nenhum!!! Nem cachorro, nem gatinho... Não 'queo', não!!!
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"Panos quentes"... 'Tadinho do "cachôo"!
E ontem começaram as férias... Que seja tudo "muito divetido" por aqui, com esse SuperTrio! E como os Diários do Papai aproveitam a ocasião para entrar em recesso, até uma volta, num tempo qualquer, após um período de "férias" por aqui pelo universo virtual também...

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Unicórnio Endiabrado:
A Festa!


Diários do Papai, 13 de junho de 2018
"O melhor presente", segundo a própria super-aniversariante, foi o meu!
Apesar de eu não ter ganho a primeira fatia do bolo...
Você não é amigo da escola, Pai... Mas é meu melhor amigo!
A verba andava curta desde o fim das aulas na faculdade e o início da dedicação integral ao Mestrado... Mas estava sacramentado: o aniversário de 8 anos da SuperFilha seria, pela primeira vez, num buffet infantil cheio de brinquedos e brincadeiras! Ótimo: a própria recreação como a festa em si, mais os mini-hambúrgueres, cachorros-quentes, pipocas e algodões-doces com os amiguinhos, podendo se reduzir a tons mais intimistas questões como decoração, balões e docinhos! Afinal, tudo estava prometido quase um ano antes - efeito imediatista das crianças de hoje: "Foi bom... quando será novamente?!" -, desde a festinha das Meninas Superpoderosas de 7 anos, no salão de festas daqui do condomínio, no ano passado. Até o tema estava certo: DC Superhero Girls (em bom Português, "Super-Heroínas da DC": com várias personagens heroicas, a SuperFilhotinha poderia escolher a que sobrasse da aniversariante! Mas o modismo presente nas festinhas dos últimos meses ditou a mudança e o Unicórnio passou a ser o escolhido. Mas... Que unicórnio era esse?

Resultado de imagem para meme unicórnio gayDepois de algum tempo e muita pesquisa, a Mamãe e eu descobrimos que, pela primeira vez, o favorito do momento entre as meninas não era nenhum personagem de desenhos animados, longa-metragens cheios de CGI ou mesmo dos Quadrinhos: o Unicórnio era simplesmente... um tema! Pois é: alguém teve a ideia de ressuscitar o velho cavalo mitológico com um chifre na testa e, acrescentando elementos fofinhos, viralizou a ideia entre meios publicitários e mídias da internet por meio de um sem-número de ilustrações e estampas, e se estendeu para a moda infanto-juvenil de roupas, penteados, unhas, souvenirs e festinhas até de quem já havia passado dos 30! E, apesar de originalmente animal branco, trataram de lhe dar crinas rosa, roxo e azul, juntamente a muitas flores - o suficiente para quem enxerga chifre em cabeça de cavalo (literalmente, no caso!) tratar de taxar a moda como uma ode à homossexualidade, cuja principal "missão" seria empurrar a "ideologia gay" e suas bandeiras multicoloridas de arco-íris goela abaixo de jovens incautos! Ou, pior: muitos memes, especialmente nos grupos de famílias, decretavam que a real "doutrinação" por trás de tudo era coisa do Tinhoso - e o inocente cavalinho mitológico era o próprio chifrudo capiroto, o que explicaria o fenômeno tão rápido... Jesus!

Nem preciso dizer o quão assustada ficou a Vovó-Dinha assim que descobriu a vontade da neta-afilhada: correu para dissuadi-la! Negociações frustradas e absurdas superstições à parte, eis que venceu o bichinho da moda - faltava ver onde se daria o dia especial! E, enquanto eu coletava as moedinhas e fazia vaquinha mesmo junto à inconformada Vovó, nada de achar o buffet ideal: aquele que estaria disponível para a data (dois não estavam...), teria preços convidativos (havia uma média geral de preços, com poucas variações) e seria realmente bom e atrativo para a gurizada (visitei dois que prefiro nem comentar!). Finalmente, numa volta pra casa, deparamo-nos com um local encantador, há não muito inaugurado, na mesma Avenida da nossa SuperTorre (a uns 5 quarteirões de distância) e bem recomendado pelos meios virtuais, com belas fotos, preços promocionais para festinhas durante a semana (última quinta de maio, dia 31) e que em nada deixava a desejar diante de vários outros de renome local: a HappyDay, depois de uma breve visita, revelou-se o lugar ideal!

Porém, a poucos dias da festa, ainda restavam dois probleminhas... O primeiro, a decoração: por mais básica que fosse, precisaríamos de uma mesa média para o bolo e alguns elementos, e um painel simples, com algum adorno, como algumas flores de papel, artesanato decorativo muito em voga na atualidade (sim, eu pesquisei)... Só que, com tantos profissionais cobrando praticamente o valor já pago pelas 3 horas de festa, resolvi encarar o estilo "deixa comigo, que eu decoro"... Mas não sem gerar preocupação na família! E o segundo, o contrato do empreendimento, que, com poucas discriminações úteis (quanto ao rol de brinquedos e atrações presentes, números de crianças do pacote, atendimento etc.) e algumas cláusulas do costumeiro "não temos nada a ver com isso" do abusivo mundo empresarial, incomodou, num primeiro momento, este calejado ex-advogado e professor do Direito do Consumidor...

- Fui eu que fiz...
Mas nada que a SuperConcita não pudesse resolver: já no primeiro contato pessoalmente, a simpática e discreta proprietária do estabelecimento sem querer deixou revelar que era superpoderosa por trás de seus fundos óculos de identidade secreta, ao se multiplicar e mostrar-se presente em cada detalhe de uma festinha que estava prestes a acontecer; depois, além de compreender o estilo self-made da minha proposta, com a cessão de uma "chorada" mesa somente para o bolo, flores e lembrancinhas previstas (abaixo o excesso de docinhos!), a super-heroína das festas infantis veio dar plantão à tarde, horas antes de minha filha começar a receber seus amiguinhos, para ajudar este exigente cliente (e solitário dublê de decorador) com a organização dos apetrechos - cujo resultado, graças a Deus, ficou acima do esperado - sem poder esquecer a ajuda de outros amigos, como a Tia Rosanona, que, apesar de nem ter podido ir com o pequeno Hector, gentilmente embalou vários chocolates e balas em belas embalagens como lembrancinhas!

Por fim, apesar de apanhada de surpresa por um mutante supervírus, SuperConcita ainda reuniu forças para comandar, à noite, sua poderosa equipe de recreadores, para que tudo saísse como saiu: à perfeição! E, capitaneada por PowerHortência, a Animadora-Mor e coreógrafa mais jovem, o mais animado e gostoso dos buffets da Cidade fez a alegria da criançada presente com recreações (Quiz), atividades (Lego, piquenique e coloração de desenhos) e muitas coreografias, surpreendendo a todos com o conhecimento da dancinha do BabyShark - sim, aquele de postagens anteriores recentes, que, depois de tanto encher aqui em casa, acabou emocionando a todos em cada uma das suas execuções cheias de alegria (até o SuperFilho entrou na dança!) e se tornou uma espécie de "segundo personagem-tema" da noite mágica! Tudo bem, alguns primos e amiguinhos faltaram; alguns presentes repetidos (ou sem muita consideração...) teriam que ser trocados; não me saí lá muito bem como DJ ou mesmo com o score de músicas e canções para tocar na festa, num pendrive meio "adulto" que levei (mas escolhido pela minha garotinha)... Mas nada ofuscou o "melhor aniversário de todos", de acordo com a própria Filha - e olha que, além da animadíssima festinha do ano passado, do começo desta crônica, ela sempre rememorava a linda e completa festa de Frozen, aos 5 aninhos...

Fiquei sabendo que, até hoje, esse dia feliz é motivo de comentários e recordações entre ela e as coleguinhas na sala de aula - o mesmo se diga no Condomínio e aqui em casa! Realmente, não havia o que temer: abençoado seja este bendito e sortudo unicórnio!
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De presente: bolsas, roupas e brinquedos legais - como alguns jogos clássicos de tabuleiro - e outros, nem tanto...
Que bom que deu pra trocar alguns repetidos por outros que ela realmente queria muito,
como a careira linha da L.O.L., agora com os Pets.
 

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