Diários do Papai, 31 de maio de 2018
![]() Super-heróis no lombo: foi nos quadradinhos de cima de cada uma dessas lombadas, de uma coleção que nem era dela, mas do Papai, que nasceu o gosto pelos super-heróis da SuperFilha... |
E foi com os pequenos "retratos" da parte de cima das lombadas de cada um dos encadernados da coleção Marvel Graphic Novels (foto acima), uma das minhas muitas coleções de Quadrinhos amontoadas pelo escritório-gabinete de casa, que a SuperFilha, ali pelos seus 4 anos, começou a conhecer e aprender os principais nomes dos super-heróis mais conhecidos atualmente do Cinema: Capitão América, Homem de Ferro, Hulk... Ah, claro: eu sempre atentava para as edições com super-heroínas e buscava alguma daquele mosaico com a carinha de uma Mulher-Aranha, Mulher-Hulk, Miss Marvel ou Feiticeira Escarlate - afinal, ainda que em bem menor número em relação aos heróis masculinos, a Marvel sempre teve bastante girlpower, coisa importante de reforçar num universo feminino em formação! Com o tempo, viriam as Meninas Superpoderosas, She-Ra, Ladybug, P.J.Masks, Jovens Titãs em Ação, Super-Heroínas DC e a própria identificação pessoal com o universo poderoso - ela mesma, uma super-heroína! Daí em diante, seria só uma questão de tempo até que os SuperGêmeos a seguissem na paixão do Papai aqui pelos poderosos seres de roupa colada e multicolorida e seguissem a irmã nos mesmos personagens, ao longo de incansáveis "maratonas" de várias exibições encadeadas na televisão...

Claro que sempre expliquei que todos aqueles poderes são fantasia e que ninguém aqui tentasse amarrar uma toalha no pescoço com o escopo de sair voando, que o máximo que se conseguiria seriam alguns ossos quebrados no choque com a realidade de um chão duro - ou coisa bem pior, se a tentativa se desse a partir do décimo segundo andar de nossa SuperTorre! Porém, mesmo estabelecidos os limites, a fantasia sempre dominou a cabecinha dos meus pequenos - particularmente da Filha mais velha, que, apesar de não exercer tanto o seu lúdico em diálogos com suas bonequinhas (incluindo aí várias das suas heroínas favoritas), até hoje desenha lindos retratos da Florzinha, da Lindinha e da Docinho (que penduro num quadro especialmente dedicado aos seus trabalhos) e sempre simpatizou com a ideia de ter um dom especial... - Pai, e se você pudesse ter um superpoder, qual seria: voar, ter superforça, supervelocidade, elasticidade de borracha ou ser indestrutível?, costuma repetir, naqueles momentos de falta de assunto de volta da escola pra casa, a minha linda pequena cada vez maior, mais bonita e cabeluda, tal qual uma Medusa, dos Inumanos, também da Marvel.
E minha já tão atribulada em sonhos e futura médica (Pediatra? Veterinária?), cientista, professora, escritora e cantora (para as horas ociosas...), será também uma super-heroína quando crescer - e, o que é melhor, com poderes cientificamente testados! Alguma dúvida? É só checar o esboço da invenção que ela, genialmente, desenvolveu para uma recente prova de Ciências (foto abaixo) do terceiro ano e que revolucionará o mundo como o conhecemos: uma máquina, no melhor estilo "cabine de mistérios" à H. G. Wells, em que se entra reles humano normal e dela se sai um super-herói! Ri alto em meio a lágrimas de enternecimento da coragem inocente de responder, com tamanha inventividade, a um sério teste da escola (ainda bem que a Tia teve bom humor na hora de corrigir!), e da influência velada que os nossos gostos, como pais, acabam por exercer nas vidas dos nossos pequenos... Que bom, também, que a Mamãe não sofre de ciúmes, uma vez que a influência deste escritor amador, professor e pesquisador iniciante que vos fala foi bem maior que a materna Ciência da Computação ao longo desses poderosos 8 anos - coroados que serão, dentro de algumas horas, com uma superfesta de aniversário para 20 amiguinhos num buffet cheio de brinquedos e brincadeiras aqui no bairro! O tema? Claro, depois de um ano inteiro decidindo entre Ladybug, Barbie SuperPrincesa e Mulher Maravilha, não poderia deixar de ser... Unicórnio! O que é que eu posso fazer, se minha genética é mesmo forte e sempre cultivei reviravoltas, no melhor estilo das HQs, ao decidir algumas coisas de última hora?

Claro que sempre expliquei que todos aqueles poderes são fantasia e que ninguém aqui tentasse amarrar uma toalha no pescoço com o escopo de sair voando, que o máximo que se conseguiria seriam alguns ossos quebrados no choque com a realidade de um chão duro - ou coisa bem pior, se a tentativa se desse a partir do décimo segundo andar de nossa SuperTorre! Porém, mesmo estabelecidos os limites, a fantasia sempre dominou a cabecinha dos meus pequenos - particularmente da Filha mais velha, que, apesar de não exercer tanto o seu lúdico em diálogos com suas bonequinhas (incluindo aí várias das suas heroínas favoritas), até hoje desenha lindos retratos da Florzinha, da Lindinha e da Docinho (que penduro num quadro especialmente dedicado aos seus trabalhos) e sempre simpatizou com a ideia de ter um dom especial... - Pai, e se você pudesse ter um superpoder, qual seria: voar, ter superforça, supervelocidade, elasticidade de borracha ou ser indestrutível?, costuma repetir, naqueles momentos de falta de assunto de volta da escola pra casa, a minha linda pequena cada vez maior, mais bonita e cabeluda, tal qual uma Medusa, dos Inumanos, também da Marvel.
E minha já tão atribulada em sonhos e futura médica (Pediatra? Veterinária?), cientista, professora, escritora e cantora (para as horas ociosas...), será também uma super-heroína quando crescer - e, o que é melhor, com poderes cientificamente testados! Alguma dúvida? É só checar o esboço da invenção que ela, genialmente, desenvolveu para uma recente prova de Ciências (foto abaixo) do terceiro ano e que revolucionará o mundo como o conhecemos: uma máquina, no melhor estilo "cabine de mistérios" à H. G. Wells, em que se entra reles humano normal e dela se sai um super-herói! Ri alto em meio a lágrimas de enternecimento da coragem inocente de responder, com tamanha inventividade, a um sério teste da escola (ainda bem que a Tia teve bom humor na hora de corrigir!), e da influência velada que os nossos gostos, como pais, acabam por exercer nas vidas dos nossos pequenos... Que bom, também, que a Mamãe não sofre de ciúmes, uma vez que a influência deste escritor amador, professor e pesquisador iniciante que vos fala foi bem maior que a materna Ciência da Computação ao longo desses poderosos 8 anos - coroados que serão, dentro de algumas horas, com uma superfesta de aniversário para 20 amiguinhos num buffet cheio de brinquedos e brincadeiras aqui no bairro! O tema? Claro, depois de um ano inteiro decidindo entre Ladybug, Barbie SuperPrincesa e Mulher Maravilha, não poderia deixar de ser... Unicórnio! O que é que eu posso fazer, se minha genética é mesmo forte e sempre cultivei reviravoltas, no melhor estilo das HQs, ao decidir algumas coisas de última hora?
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| E esta postagem especial teve início (ou seria continuidade?) num "universo paralelo" em que um superpai se transforma num ensaísta cultural e dá outra versão para este aniversário tão esperado: www.osmorcegos.blogspot.com.br |






