Fico a imaginar como se dão essas expectativas nas famílias em que se incutiu a ideia de existência do Bom Velhinho, acho que as expectativas e cobranças são ainda maiores! Afinal, "O Papai Noel é muito rico - ele dá presentes para crianças no mundo inteiro...", de acordo com o arguto raciocínio da doce Laurita, de 6 anos, filha de uma amiga da família, que anda bem embaraçada para convencer sua garotinha de que uma casa de bonecas cheia de acessórios da moda custando quase mil reais é bem caro - até para o Papai Noel! O mais engraçado é quando pergunto para a SuperFilha sobre o bom Noel: "Ele não existe, Papai..." - no que provoco "Mas você não acredita na Fada do Dente?", no que ela não deixa passar: "Ah, mas aí é diferente! Ela existe porque, toda vez em que eu arranco um dente, ela me deixa uma moeda embaixo do travesseiro, que ponho no meu cofrinho!"... Fazer o quê: inventamos isso lá atrás, quando das primeiras extrações caseiras em que ela se pelava de medo! Mas uma moeda muito bem ensacadinha, enrolada num envelopinho - nada de germes na cama da minha Rainha!
Sim, mais um ano chega ao fim e, apesar de nenhum presente para a Mamãe ou o Papai aqui, sua última grande festa foi cheia de brinquedos por aqui, como as imagens que abrem esta postagem não deixam mentir (eles ganharam tudo isso aí mesmo!). E sim, mesmo abominando, a gente acaba seduzido pelo Lado Negro do consumismo natalino e cai na compra fácil para agradar aqueles que amamos - especialmente a criançada! Mas nem só de brinquedos vive um pequeno e, pra compensar, comprei também um livro, o primeiro de Monteiro Lobato, para a Filha iniciar-se na boa Literatura, uma vez que, já gostando muito de ler, merece histórias com mais letras e complexidades daquilo a que vem se habituando até agora, no alto dos seus poucos mais de 7 anos e meio... Falando nisso, ela já está em contagem regressiva para o seu aniversário de 8 anos! Faltam só 5 meses... Então, feliz ano novo - desde já!










